O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, acredita que, com a novidade de um Papa recém-eleito, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) possa atrair mais interesse e um número ainda maior de jovens para o Brasil em julho deste ano.
As estimativas falam em mais de 2 milhões de jovens presentes no maior evento mundial da Igreja Católica para a juventude. Para se ter uma ideia, só os voluntários inscritos para trabalhar entre os dias 23 a 28 de julho já passam de 70 mil.
“Eu creio que a Jornada já atrai jovens por si mesma, por aquilo que ela é. Mas não há dúvida de que a novidade de um novo Papa vir ao Rio de Janeiro deve ter algum interesse um pouco maior.”
Ao participar do programa Conexão Rio nessa quinta-feira, 15, Dom Orani afirmou que o novo Papa irá presidir os atos principais da JMJ no Rio. Segundo ele, a transição no comando da Igreja pouco muda na organização e nos preparativos da Jornada.
“Eu creio que aquilo que é o essencial, que é a chegada do Papa na quinta-feira, a Via-Sacra na sexta, a Vigília no sábado e a Missa no domingo, claro que vai contar com a presença do Papa e não há grandes modificações, até porque já está tudo em curso”, disse.
O arcebispo confirmou que a Via-Sacra e a liturgia do domingo já estão inclusive aprovadas. O que pode mudar é algum detalhe na chegada do Papa na quinta-feira, suas atividades no Brasil e as celebrações da JMJ, que agora podem ser um pouco mais demoradas, já que não há mais a limitação da idade avançada de Bento XVI.
“O Papa já tinha dito, sem que nós soubéssemos o porquê: ‘o Papa irá à Jornada, seja eu ou o meu sucessor’. Nós não imaginávamos qual a razão dele ter falado isso”, afirmou o Dom Orani.
“Tudo continua normalmente aqui na Jornada, com entusiasmo ainda maior, porque agora teremos dois papas para rezar por nós, já que Bento XVI estará rezando pela JMJ. Ele que foi justamente quem nos escolheu, quem escolheu o tema. E teremos o outro Papa, que virá para presidir a celebração com a juventude do mundo aqui no Rio de Janeiro.”
Dom Orani explicou que, assim que for eleito o novo Papa, ele irá a Roma para confirmar a vinda dele ao Rio de Janeiro.
“É um belo sinal: o Papa vir à América Latina, o continente que tem mais católicos no mundo, e ao mesmo tempo falar com a juventude, o presente e o futuro da Igreja e da humanidade. Será um belo sinal, providencial.”
Beneditino
O arcebispo reconheceu que não contava com a renúncia. Ele dá uma interpretação “beneditina” à decisão do Papa.
O Papa escolheu o nome de Bento, recordando São Bento, assinou sua declaração de renúncia no dia de Santa Escolástica – irmã gêmea do fundador da Ordem dos Beneditinos – e agora vai viver em um mosteiro.
“Isso lembra aquilo que São Bento coloca no primeiro capítulo da Regra. Que depois de um tempo de trabalho, de luta e de preocupações, o monge tem direito de ser eremita, de passar o tempo rezando pelos outros.”
“Acho que o Papa tem essa espiritualidade beneditina e, depois de tanto sofrimento, de tantas lutas e tanto trabalho, ele tem o direito de estar na vida de eremita, que é bem da espiritualidade beneditina”, disse o arcebispo.
Agradecimento
Dom Orani pretende estar em Roma para acompanhar os atos finais do pontificado de Bento XVI, especialmente a audiência-geral do dia 27 de fevereiro.
“Nós temos um dever de gratidão com Bento XVI”. Ele conduziu a Igreja “em momentos difíceis”, agiu “com coragem e, ao mesmo tempo, esclarecendo, iluminando e enfrentando as situações.”
“Agora ele continua sua missão de uma outra maneira. Não como Papa, mas como um intercessor, alguém que reza nas intenções que ele conhece muito bem, pelo seu amor à Igreja.”
As estimativas falam em mais de 2 milhões de jovens presentes no maior evento mundial da Igreja Católica para a juventude. Para se ter uma ideia, só os voluntários inscritos para trabalhar entre os dias 23 a 28 de julho já passam de 70 mil.
“Eu creio que a Jornada já atrai jovens por si mesma, por aquilo que ela é. Mas não há dúvida de que a novidade de um novo Papa vir ao Rio de Janeiro deve ter algum interesse um pouco maior.”
Ao participar do programa Conexão Rio nessa quinta-feira, 15, Dom Orani afirmou que o novo Papa irá presidir os atos principais da JMJ no Rio. Segundo ele, a transição no comando da Igreja pouco muda na organização e nos preparativos da Jornada.
“Eu creio que aquilo que é o essencial, que é a chegada do Papa na quinta-feira, a Via-Sacra na sexta, a Vigília no sábado e a Missa no domingo, claro que vai contar com a presença do Papa e não há grandes modificações, até porque já está tudo em curso”, disse.
O arcebispo confirmou que a Via-Sacra e a liturgia do domingo já estão inclusive aprovadas. O que pode mudar é algum detalhe na chegada do Papa na quinta-feira, suas atividades no Brasil e as celebrações da JMJ, que agora podem ser um pouco mais demoradas, já que não há mais a limitação da idade avançada de Bento XVI.
“O Papa já tinha dito, sem que nós soubéssemos o porquê: ‘o Papa irá à Jornada, seja eu ou o meu sucessor’. Nós não imaginávamos qual a razão dele ter falado isso”, afirmou o Dom Orani.
“Tudo continua normalmente aqui na Jornada, com entusiasmo ainda maior, porque agora teremos dois papas para rezar por nós, já que Bento XVI estará rezando pela JMJ. Ele que foi justamente quem nos escolheu, quem escolheu o tema. E teremos o outro Papa, que virá para presidir a celebração com a juventude do mundo aqui no Rio de Janeiro.”
Dom Orani explicou que, assim que for eleito o novo Papa, ele irá a Roma para confirmar a vinda dele ao Rio de Janeiro.
“É um belo sinal: o Papa vir à América Latina, o continente que tem mais católicos no mundo, e ao mesmo tempo falar com a juventude, o presente e o futuro da Igreja e da humanidade. Será um belo sinal, providencial.”
Beneditino
O arcebispo reconheceu que não contava com a renúncia. Ele dá uma interpretação “beneditina” à decisão do Papa.
O Papa escolheu o nome de Bento, recordando São Bento, assinou sua declaração de renúncia no dia de Santa Escolástica – irmã gêmea do fundador da Ordem dos Beneditinos – e agora vai viver em um mosteiro.
“Isso lembra aquilo que São Bento coloca no primeiro capítulo da Regra. Que depois de um tempo de trabalho, de luta e de preocupações, o monge tem direito de ser eremita, de passar o tempo rezando pelos outros.”
“Acho que o Papa tem essa espiritualidade beneditina e, depois de tanto sofrimento, de tantas lutas e tanto trabalho, ele tem o direito de estar na vida de eremita, que é bem da espiritualidade beneditina”, disse o arcebispo.
Agradecimento
Dom Orani pretende estar em Roma para acompanhar os atos finais do pontificado de Bento XVI, especialmente a audiência-geral do dia 27 de fevereiro.
“Nós temos um dever de gratidão com Bento XVI”. Ele conduziu a Igreja “em momentos difíceis”, agiu “com coragem e, ao mesmo tempo, esclarecendo, iluminando e enfrentando as situações.”
“Agora ele continua sua missão de uma outra maneira. Não como Papa, mas como um intercessor, alguém que reza nas intenções que ele conhece muito bem, pelo seu amor à Igreja.”
Fonte: Aleteia

Nenhum comentário:
Postar um comentário