terça-feira, 30 de julho de 2013

Diário de um Peregrino (27 e 28.07): Vigília e encerramento da JMJ

Os últimos dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) mobilizam mais pessoas, milhões delas: em Copacabana, local da Vigília com o Papa, estiveram presentes 3,5 milhões de peregrinos.

Parte dos paroquianos de Sant'Ana estiveram neste momento significativo da JMJ. Alguns, por conta da extensa programação, não aguentaram e ficaram em casa (uma minoria). Disputando um lugar à praia, todos levaram seus colchões e todo o material que precisariam. Com muita confiança, alegria e preparados para passar a noite, juntamo-nos em grupo para que participássemos da Vigília. Após a programação, o momento de adoração ao Santíssimo e a bênção, dormimos sob um frio intenso à beira-mar... Cansados, só não vimos o tempo passar e quando nos demos conta, já era 5:30h e aos poucos o sol já começava a aparecer numa das praias mais bonitas do Brasil.

Após o lanche, começamos a preparação para a Missa com o Papa Francisco. Disputando um lugar com outros peregrinos, pela 3ª vez (assim como muitos de nossa Paróquia) tive oportunidade de ver de perto o Pontífice e fotografá-lo. Uma emoção sem precedentes e que enche o coração de quem o vê de muita paz. 

Após o início da Missa, fui encontrar com o restante do grupo que preferiu ficar em casa e retornar no domingo. Na mídia, noticiava-se a quantidade de roubos e furtos a peregrinos. Para tanto (e achando ser mais seguro, pela quantidade de pessoas que estavam na Praia), deixei minha bolsa com a câmera fotográfica junto ao grupo. Aproximando-se o momento do ofertório, a organização da JMJ reorganizou o espaço na praia para facilitar o percurso dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística. Assim, o grupo da Paróquia mudou de lugar e não consegui encontrá-los.

Todas as vezes que chegávamos à Copacabana, já tinhamos um ponto de referência. Voltei ao ponto e encontrando alguns jovens da Paróquia, informaram-me que minha mochila estava com uma pessoa do grupo. Voltando várias vezes ao local, telefonando e mandando mensagens, não conseguia comunicação com as pessoas que possivelmente estariam com minha bagagem. Confiando nas informações, voltamos para casa. Depois de 2 horas de metrô e trem, o susto: minha mochila havia ficado para trás, possivelmente na hora de mudarem de lugar em Copacabana. Com todas as fotos da Vigília e da Missa de encerramento, a câmera também ficou, infelizmente. 

Agora, através da Central do Peregrino e da Polícia, tento recuperar o que perdir. Além da tristeza pela perda da câmera, fico mais triste pelas fotos contidas nelas, já que não tem como tirá-las novamente. O tempo não volta...

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