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| Frei Ribamar deu orientações e pistas para uma melhor educação de crianças, adolescentes e jovens | 
O encontro aconteceu na igreja matriz de Sant’Ana e iniciou-se com a fala do casal coordenador da Pastoral Familiar, Elineuda e Martins, que saudaram a todos os presentes. Passando a palavra ao assessor, o mesmo abriu os trabalhos com uma oração, colocando todas as famílias presentes em intenção e pedindo o auxílio da Sagrada Família. Desenvolvendo o tema: “Ética e limite na educação de crianças, adolescentes e jovens”, o sacerdote chamou a atenção dos participantes para a questão. Refletiu-se a situação da família no mundo e hoje as consequências desse fato. Fez-se uma comparação entre os pais de outrora e os de hoje, apresentando as diferenças e refletindo sobre elas.
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| Momento de oração do encontro e escuta da Palavra  de Deus no encontro  | 
Participaram também da palestra representantes de entidades, como o Conselho Tutelar, que inclusive esclareceram pontos conflitantes no que diz respeito, por exemplo, à lei da palmada, da interferência da justiça na educação dos filhos e um dos trechos mais comentados foi de Hebreus 12, 4-12, abordando justamente a questão de correção.
“Vocês ainda não resistiram até o derramamento do sangue na luta contra o pecado, e já se esqueceram da exortação que lhes foi dirigida como a filhos: ‘Meu filho, não despreze a correção do Senhor e não perca o ânimo quando for repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho.’ Em vista da educação é que vocês sofrem. Deus trata-os como filhos. E qual é o filho que não é corrigido pelo pai? Pelo contrário, se vocês não são corrigidos como acontece com todos, então vocês são bastardos e não filhos. Ademais, tivemos nossos pais humanos como educadores, e os respeitamos. Será que não devemos submeter-nos muito mais ao Pai dos espíritos para termos a vida? Nossos pais humanos, por pouco tempo, nos corrigiam, como melhor lhes parecia; Deus, porém, nos corrige para o nosso bem, a fim de que sejamos participantes da sua própria santidade. Na hora, qualquer correção parece não ser motivo de alegria, mas de tristeza; porém, mais tarde, ela produz um fruto de paz e de justiça naqueles que foram corrigidos”.
A partir da reflexão apresentada, foi aberto também espaço para que todos pudessem falar, expressar sua opinião, contar sua experiência. Os trechos bíblicos, os comentários e a orientação de pai que o sacerdote é deu luzes de esperança aos que estavam ali. Concluiu-se que o lugar dos pais é alicerçando os filhos, o lugar dos filhos é obedecendo aos pais, o lugar dos irmãos é ajudando uns aos outros, o lugar do esposo é dando a vida pela esposa, o lugar da esposa é respeitando a autoridade do marido, e o principal lugar, onde todos devem estar, é no amor e respeito mútuo. Mas quantas vezes por acharmos que somos os donos da razão esquecemos qual é o nosso lugar na família, e preparamos o solo para a raiz de amargura crescer, brotar e destruir o nosso lar. Depois os anos passam, e sem perceber olhamos para trás e queremos restituir nosso lar, mas infelizmente para muitos não há mais tempo, é tarde demais...
Ao final do encontro as pessoas queriam manifestar-se positivamente em relação à palestra, inclusive agradecendo pelas palavras de edificação e orientação. Logo após todos puderam confraternizar-se tomando um chá ou café e colocando o papo em dia, refletindo em conjunto as palavras sábias que foram proferidas ali.
Ao final do encontro as pessoas queriam manifestar-se positivamente em relação à palestra, inclusive agradecendo pelas palavras de edificação e orientação. Logo após todos puderam confraternizar-se tomando um chá ou café e colocando o papo em dia, refletindo em conjunto as palavras sábias que foram proferidas ali.
Veja algumas fotos do encontro:
Fotografia: Claudecy Alves




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