terça-feira, 23 de julho de 2013

Paroquianos bacabalenses presentes na JMJ Rio 2013.
Depois de passar uma noite agradável na casa da família que nos acolheu, no Bairro Padre Miguel, logo pela manhã seguimos para a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, onde pegamos nosso café da manhã.

Jovens da Paróquia Sant'Ana e um grupo de australianos:
mesmo sem entender o idioma, se entendem pela linguagem
do amor e da fraternidade.
Após o café, e uma conversa, fomos chamados por Irmã Ísis e Padre Cláudio para combinarmos alguns detalhes: recebemos os tickets alimentação e transporte e decidimos que iríamos para Copacabana... Saindo da Paróquia, embarcamos em um trem e em seguida em um metrô: a multidão tomou conta do Rio, uma verdadeira manifestação!!!! Manifestação de fé, de amor, de paz e de muita, muita fraternidade. Mesmo sem se conhecer, todos são amigos, são irmãos... Mesmo que não saibamos nada do idioma do outro peregrino, nos comunicamos pela linguagem do amor e da crença em um Deus maravilhoso e que nos chamou para nos encontrarmos aqui. Por todos os lugares o que se vê são brasileiros, argentinos, paraguaios, japoneses, chilenos, bolivianos, franceses, alemãos e uma infinidade de outras nações aqui representadas. Palavras de ordem, como "Somos a juventude do Papa", "Viva o Papa" são a todo momento repetidas nas ruas.
Fila até para os banheiros
Após muita andança, descobrimos um grande problema: os poucos lugares credenciados para nos fornecer refeições não são bem sinalizados, o que faz com que gastemos muito tempo a procurá-los. Sem falar na quantidade de pessoas que também estão nessa mesma procura, o que faz crescer as filas... Longas filas. Participar de uma Jornada Mundial da Juventude exige muita disposição: são horas e horas andando, procurando lugares, pessoas...

Após o almoço, fomos ao local onde aconteceu a Missa de Abertura da JMJ: aos poucos milhares de jovens ocuparam as areias da Praia de Copacabana. Em uma clima de muita alegria, foi dado início à programação, que constou de apresentações culturais e musicais. Por conta de dificuldades de acesso e de idéias, o grupo subdividiu-se, mas depois encontraram-se novamente... Quando os bispos e Dom Orani chegaram ao local da cerimônia, saimos por conta da chuva fina e principalmente pelo fato do metrô e trem ficarem lotados quando acabasse a Missa. Treinamos para o dia em que o Papa Francisco chegar... De fato, nossa idéia estava correta: estava uma fila quilométrica para ingressar no metrô. A sorte é que a organização do evento fez assim: foi melhor que todos quererem embarcar ao mesmo tempo e tumultuar.
Representantes da Paróquia entre milhares de outros jovens de várias nações
Após pegar novamente o metrô e um trem, finalmente chegamos ao nosso destino e aqueles que ainda estavam sem um lugar na família para ficar, também foram recebidos de braços abertos como nós. Amanhã será um dia de catequese e ficaremos sabendo o restante da programação. 

Fotografia: Lourival Albuquerque


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