Centenas de fiéis participaram no último sábado (13) da abertura da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 em uma grande celebração na Matriz de Sant’Ana e São Joaquim.
Congregados em uma só causa, as paróquias Sant’Ana e São Joaquim, São Francisco, Santa Teresinha e Bom Lugar uniram-se para o lançamento dessa campanha que esse ano é também ecumênica e traz como tema: “Casa Comum, Nossa Responsabilidade” e subtema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5,24).
O bispo diocesano, Dom Armando presidiu a celebração eucarística e iniciou sua reflexão dizendo que a CF “é um momento importante para nossa caminhada quaresmal”. E prosseguiu: “Dentro do caminho, vivenciamos a campanha da fraternidade como momento significativo, reunindo todas as paróquias. A CF estimula nosso compromisso para que nossa fé não seja uma conversão privada, mas que ajude a transformar a sociedade, transmitir, testemunhar, ser fermento na massa”.
A Igreja, em sua preocupação com a vida em todas as suas dimensões, não poderia deixar de expor essa temática em uma campanha que abrange milhares de pessoas e é uma temática comum a todos os credos, raças, sexos. “A Campanha da Fraternidade deste ano, mais uma vez, convida-nos a refletir sobre a nossa responsabilidade em cuidar da Casa Comum – o planeta Terra -, com um foco especial sobre o saneamento básico”, apontou o bispo, que finalizou insistindo na união de todas as pessoas em prol desse projeto: “O Senhor nos dá força para celebrar juntos e trabalhar juntos para que a Páscoa, de fato, aconteça em nossa vida e em nossa sociedade”. Apontando o saneamento básico como elemento de grande relevância para a vida das pessoas, Dom Armando destacou ainda que muito ainda falta por fazer até que se atinja um patamar de qualidade a esse serviço oferecido e que os mais pobres são os que mais sofrem com a falta do mesmo.
O foco da CFE 2016 não poderia combinar tanto com a nossa realidade, tendo em vista que Bacabal padece principalmente pela falta de saneamento básico e de saúde. É uma grande oportunidade para os grupos refletirem essa gritante realidade e lutarem pela sua melhoria. “Já me explicaram o motivo pelo qual os nossos gestores públicos não gostam de investir em saneamento básico. Conforme essa explicação, obras de saneamento não têm visibilidade. Ficam enterradas no chão. Obras de saneamento são caras, de engenharia complexa e exigem planejamento a longo prazo. Nós – gestores e eleitores – pensamos a curto prazo, enxergando pouco além do próprio nariz. E, por falar em nariz, com o tempo ele se acostuma com os maus odores de nossas cidades. E, tudo vai ficando por isso mesmo...”, reforça Dom José Belisário da Silva (Arcebispo de São Luis e Presidente do Regional Nordeste V), na introdução do material de apoio da CFE distribuído no Maranhão.
Às paróquias, comunidades, grupos, pastorais e movimentos foi dada a missão de reforçar o apoio ao tema proposto pela CF e engajar-se na luta por melhorias para o nosso povo.
Confira algumas fotografias:
Fotografias: Lourival Albuquerque
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