A Bíblia nos recomenda contar bem os nossos dias. Os anos também!
Já estamos vivendo mais um, de número 2013. Este número é próprio do calendário cristão, que por motivos práticos acabou sendo adotado universalmente, ao menos para fins de registros oficiais.
Este calendário tem como característica maior a sincronia entre duas formas de contar os anos, seguindo o ciclo lunar, que é próprio do calendário judaico, e seguindo o ciclo solar, que é próprio do calendário romano.
Já foram feitas diversas tentativas de unificar os dois critérios. De tal modo, por exemplo, que o dia primeiro do ano caísse sempre no mesmo dia da semana. E assim as outras efemérides, que teriam as mesmas referências fixas.
Mas estas tentativas foram inúteis, diante do impasse de não mexer na sequência dos dias da semana. Até hoje a contagem dos dias da semana nunca foi interrompida. Ao passo que no ajuste feito pelo Papa Gregório, se passou do domingo dia 04 de outubro de 1580, ao dia 15 de outubro, mas o dia seguinte foi mantida a segunda-feira, sem mexer, portanto, na contagem semanal, que nunca foi interrompida há séculos e séculos.
Os judeus, com razão, se encontram bem mais adiantados do que nós com seu calendário. E os muçulmanos, ao contrário, têm uns quantos anos a menos do que nós. Eles começam sua contagem no ano em que Maomé foi para Meca, quando o nosso calendário já tinha chegado a 622 anos.
Existem outras culturas que não fazem questão de somar a sequência dos anos. Como os chineses, por exemplo. Para eles o calendário é rotativo, cada ano levando um nome, que periodicamente retorna. Enquanto os anos vão passando da mesma maneira!
Seja como for, já nos encontramos dentro de um novo ano. Do ponto de vista das motivações religiosas, ele herdou do ano passado a marca da fé.
Se não podemos mexer nos calendários, é possível, isto sim, preenchê-los bem, com nossas boas motivações. Assim, não só contaremos bem nossos anos, mas os viveremos com intensidade.
Já nos encontramos, portanto, no Ano da Fé. Ao longo deste ano, teremos oportunidade de acolher bem os diversos apelos que o Ano da Fé vem nos apresentando.
Com esta atitude, sabendo-nos tão limitados a ponto de não garantirmos nem o dia seguinte, queremos desde agora confiar nas mãos de Deus todos os dias deste ano de 2013.
O Senhor da história, a quem pertencem o tempo e a eternidade , nos abençoe e nos proteja em cada dia deste novo ano, que queremos colocar por inteiro em suas mãos.
D. Demétrio Valentin
Já estamos vivendo mais um, de número 2013. Este número é próprio do calendário cristão, que por motivos práticos acabou sendo adotado universalmente, ao menos para fins de registros oficiais.
Este calendário tem como característica maior a sincronia entre duas formas de contar os anos, seguindo o ciclo lunar, que é próprio do calendário judaico, e seguindo o ciclo solar, que é próprio do calendário romano.
Já foram feitas diversas tentativas de unificar os dois critérios. De tal modo, por exemplo, que o dia primeiro do ano caísse sempre no mesmo dia da semana. E assim as outras efemérides, que teriam as mesmas referências fixas.
Mas estas tentativas foram inúteis, diante do impasse de não mexer na sequência dos dias da semana. Até hoje a contagem dos dias da semana nunca foi interrompida. Ao passo que no ajuste feito pelo Papa Gregório, se passou do domingo dia 04 de outubro de 1580, ao dia 15 de outubro, mas o dia seguinte foi mantida a segunda-feira, sem mexer, portanto, na contagem semanal, que nunca foi interrompida há séculos e séculos.
Os judeus, com razão, se encontram bem mais adiantados do que nós com seu calendário. E os muçulmanos, ao contrário, têm uns quantos anos a menos do que nós. Eles começam sua contagem no ano em que Maomé foi para Meca, quando o nosso calendário já tinha chegado a 622 anos.
Existem outras culturas que não fazem questão de somar a sequência dos anos. Como os chineses, por exemplo. Para eles o calendário é rotativo, cada ano levando um nome, que periodicamente retorna. Enquanto os anos vão passando da mesma maneira!
Seja como for, já nos encontramos dentro de um novo ano. Do ponto de vista das motivações religiosas, ele herdou do ano passado a marca da fé.
Se não podemos mexer nos calendários, é possível, isto sim, preenchê-los bem, com nossas boas motivações. Assim, não só contaremos bem nossos anos, mas os viveremos com intensidade.
Já nos encontramos, portanto, no Ano da Fé. Ao longo deste ano, teremos oportunidade de acolher bem os diversos apelos que o Ano da Fé vem nos apresentando.
Com esta atitude, sabendo-nos tão limitados a ponto de não garantirmos nem o dia seguinte, queremos desde agora confiar nas mãos de Deus todos os dias deste ano de 2013.
O Senhor da história, a quem pertencem o tempo e a eternidade , nos abençoe e nos proteja em cada dia deste novo ano, que queremos colocar por inteiro em suas mãos.
D. Demétrio Valentin
Fonte: Rádio Vaticana
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