A ganância, pensar só no dinheiro destrói as pessoas, destrói as famílias e as relações com os outros: foi o que disse o Papa esta manhã durante a Missa na Casa Santa Marta. O convite não é escolher a pobreza em si mesma, mas utilizar as riquezas que Deus nos dá para ajudar quem precisa.
Comentando o Evangelho do dia, em que um homem pede a Jesus que ajude a resolver uma questão de herança com o seu irmão, o Papa fala sobre a nossa relação com o dinheiro:
Isso é um problema de todos os dias. Quantas famílias destruídas vemos pelo problema do dinheiro: irmão contra irmão; pai contra filho... E esta é a primeira consequência desse atitude de desejar dinheiro: destrói! Quando uma pessoa pensa no dinheiro, destrói a si mesma, destrói a família! O dinheiro destrói! É assim ou não? O dinheiro é necessário para levar avante coisas boas, projetos para desenvolver a humanidade, mas quando o coração só pensa nisso, destrói a pessoa.
Jesus conta a parábola do homem rico, que vive para acumular “tesouros para si mesmo e não é rico para Deus”. A advertência de Jesus é para manter-se diante de toda cupidez:
É isso que faz mal: a cupidez na minha relação com o dinheiro. Ter mais, mais e mais… Isso leva à idolatria, destrói a relação com os outros! Não o dinheiro, mas a atitude que se chama ganância. Esta ganância também provoca doença… E no final – isso é o mais importante – a cupidez é um instrumento da idolatria, porque vai na direção contrária àquela que Deus traçou para nós. São Paulo nos diz que Jesus Cristo, que era rico, se fez pobre para nos enriquecer. Este é o caminho de Deus: a humildade, o abaixar-se para servir. Ao invés, a cupidez nos leva para a estrada contrária: leva um pobre homem a fazer-se Deus pela vaidade. É a idolatria!
Por isso – prossegue o Papa –, Jesus diz coisas tão fortes contra esta atitude de posse em relação ao dinheiro. Ele nos diz que não se pode servir a dois senhores: ou a Deus ou ao dinheiro. Diz que não devemos nos preocupar, pois o Senhor sabe do que precisamos, e nos convida “ao abandono confiante no Pai”. O homem rico da parábola continua a pensar somente nas riquezas, mas Deus lhe diz: “Insensato, esta noite ser-te-á reclamada a alma!”. “Esta estrada contrária a de Deus – conclui o Papa – é uma insensatez, que nos leva para longe da vida, destrói qualquer fraternidade humana”:
O Senhor nos ensina qual é o caminho: não é o caminho da pobreza pela pobreza. Não! É o caminho da pobreza como instrumento, para que Deus seja Deus, para que Ele seja o único Senhor! Não o ídolo de ouro! E todos os bens que temos, o Senhor nos dá para que levemos avante o mundo, a humanidade, para ajudar os outros. Que fique hoje no nosso coração a Palavra do Senhor: ‘Cuidado e mantenham distância de toda cupidez, porque mesmo que alguém viva na abundância, a sua vida não depende daquilo que possui’.
Fonte: Rádio Vaticana
Comentando o Evangelho do dia, em que um homem pede a Jesus que ajude a resolver uma questão de herança com o seu irmão, o Papa fala sobre a nossa relação com o dinheiro:
Isso é um problema de todos os dias. Quantas famílias destruídas vemos pelo problema do dinheiro: irmão contra irmão; pai contra filho... E esta é a primeira consequência desse atitude de desejar dinheiro: destrói! Quando uma pessoa pensa no dinheiro, destrói a si mesma, destrói a família! O dinheiro destrói! É assim ou não? O dinheiro é necessário para levar avante coisas boas, projetos para desenvolver a humanidade, mas quando o coração só pensa nisso, destrói a pessoa.
Jesus conta a parábola do homem rico, que vive para acumular “tesouros para si mesmo e não é rico para Deus”. A advertência de Jesus é para manter-se diante de toda cupidez:
É isso que faz mal: a cupidez na minha relação com o dinheiro. Ter mais, mais e mais… Isso leva à idolatria, destrói a relação com os outros! Não o dinheiro, mas a atitude que se chama ganância. Esta ganância também provoca doença… E no final – isso é o mais importante – a cupidez é um instrumento da idolatria, porque vai na direção contrária àquela que Deus traçou para nós. São Paulo nos diz que Jesus Cristo, que era rico, se fez pobre para nos enriquecer. Este é o caminho de Deus: a humildade, o abaixar-se para servir. Ao invés, a cupidez nos leva para a estrada contrária: leva um pobre homem a fazer-se Deus pela vaidade. É a idolatria!
Por isso – prossegue o Papa –, Jesus diz coisas tão fortes contra esta atitude de posse em relação ao dinheiro. Ele nos diz que não se pode servir a dois senhores: ou a Deus ou ao dinheiro. Diz que não devemos nos preocupar, pois o Senhor sabe do que precisamos, e nos convida “ao abandono confiante no Pai”. O homem rico da parábola continua a pensar somente nas riquezas, mas Deus lhe diz: “Insensato, esta noite ser-te-á reclamada a alma!”. “Esta estrada contrária a de Deus – conclui o Papa – é uma insensatez, que nos leva para longe da vida, destrói qualquer fraternidade humana”:
O Senhor nos ensina qual é o caminho: não é o caminho da pobreza pela pobreza. Não! É o caminho da pobreza como instrumento, para que Deus seja Deus, para que Ele seja o único Senhor! Não o ídolo de ouro! E todos os bens que temos, o Senhor nos dá para que levemos avante o mundo, a humanidade, para ajudar os outros. Que fique hoje no nosso coração a Palavra do Senhor: ‘Cuidado e mantenham distância de toda cupidez, porque mesmo que alguém viva na abundância, a sua vida não depende daquilo que possui’.
Fonte: Rádio Vaticana
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