sábado, 11 de agosto de 2018

Aos párocos, administradores e vigários paroquiais, aos coordenadores de pastorais, movimentos e organismos. 

Aproxima-se a 3ª Roma-ria Diocesana das Famílias! Acontecerá em Pedreiras-MA, no dia 11 de agosto e coincide com a abertura da Semana Nacional da Família, que tem como tema: "O Evangelho da família, alegria para o mundo". 

Será um momento oportuno de refletirmos as ações e reflexões feitas nestes 50 anos de história de nossa diocese em torno da promoção evangelizadora das famílias. Por isto, quero sublinhar que, embora a organização esteja aos cuidados da Pastoral Familiar, a Romaria é de todas as famílias. Todas as comunidades, pastorais e movimentos devem sentir-se comprometidos em colaborar e participar, pois todos somos família. 

A concentração e acolhida das caravanas será a partir das 13:00h, em frente a imagem de Nossa Senhora, na entrada de Pedreiras-MA, onde estará sendo feita a Adoração ao Santíssimo Sacramento. Às 17:00h, sairemos em caminhada rumo ao Afiteatro Dom Jacinto Brito Furtado, em Pedreiras-MA. 
Cada forania será identificada pelas cores já estabelecidas nas Santas Missões Populares, a saber: Forania Santa Teresinha: verde; Forania Sagrado Coração: amarelo; Forania São José: vermelho; Forania São Pedro: azul; Forania Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: laranja. 

Cada comunidade, pastoral, movimento ou grupo deve articular e organizar sua caravana, trazendo cartazes, faixas, bandeiras e etc..., assim como divulgar para o maior número de pessoas usando os meios de comunicação que temos atualmente em nosso favor. 

Dom Armando Martin Gutierrez
Bispo de Bacabal
Com o tema: “Missionariedade da Igreja no Ma-ranhão” e lema: “Enviou os seus discípulos para onde Ele mesmo deveria ir” (cf. lc 10,1), o Regional Nordes-te 5 realizará seu 1º Sim-pósio Regional, na Diocese de Bacabal, nos dias 31 de agosto a 02 de setembro de 2018. A proposta do Simpó-sio faz parte do plano de pastoral do regional e contará com a assessoria do  Monse-nhor Raimundo Possidônio da Mata, da Arquidiocese de Belém – PA e do Pe. Mário França de Miranda, SJ, da PUC do Rio de Janeiro.

Em preparação a esse Simpósio, cada diocese realizou ou está realizando um seminário sobre a missionariedade em sua diocese, retomando também pontos da história da ação missionária da Igreja no Regional Nor-deste 5 e destacando desafios e luzes a fim de que possa-se ajudar no fortalecimento como Igreja em estado permanente de missão, Igreja em saída, um constante apelo da Igreja, principalmente no pontificado do Papa Francisco.

Objetivos 

Esse grande evento missionário da Igreja no Maranhão tem como seguintes objetivos:
a) Fazer memória da caminhada missionária da Igreja no Maranhão;
b) Levantar os principais desafios para a caminhada missionária;
 c) Aprofundar os fundamentos da missão a partir da Palavra de Deus e de documentos da Igreja, com destaque para o pontificado do Papa Francisco;
d) Encontrar caminhos e luzes para que o Regional NE5 seja cada vez mais missionário.

Para que este Simpósio tenha de fato o rosto da Igreja do Maranhão, a equipe de organização pede que cada diocese envie 30 (trinta) participantes, especialmente que tenham participado do Seminário Diocesano em suas respectivas igrejas particulares. Será um momento importante para que desperte-se, sobretudo nos sacerdotes e lideranças leigas, o interesse pela missão. 

segunda-feira, 26 de junho de 2017

A Igreja no Brasil vai celebrar, no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, à 25 de novembro de 2018, o “Ano do Laicato”. Na segunda reunião ordinária do Conselho Permanente deste ano, realizada de 20 a 22 de junho, foi apresentado o projeto preparado pela Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato e em breve as Dioceses e Prelazias receberão as orientações metodológicas de como se preparar e celebrar em suas comunidades.

O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14. Segundo o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, pretende-se trabalhar a mística do apaixonamento e seguimento a Jesus Cristo. “Isto leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho, onde estiver vivendo”, disse o bispo.

Segundo a presidente do Conselho Nacional do Laicato no Brasil e integrante da Comissão, Marilza Lopes Schuina, as Dioceses receberão uma proposta a partir da qual, recomenda, tenham toda a liberdade para usar a criatividade ao planejar e vivenciar as ações locais.

O Ano do Laicato terá como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

Documento nº 105

Pretende ainda: “Dinamizar o estudo e a prática do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’ e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos eclesiais’ (DAp, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade.

A Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato organizou as atividades em quatro eixos: 1) Eventos; 2) Comunicação, catequese e celebração; 3) Seminários temáticos nos Regionais; e 4) Publicações.

Segundo o presidente da comissão, dom Severino, espera-se que este ano traga um legado para a Igreja missionária autêntica, com maior entusiasmo dos cristãos leigos e leigas na vida eclesial e também na busca da transformação da sociedade. “Eu acredito que se conseguirmos estimular a participação e presença efetiva dos cristãos leigos na sociedade provocando que aconteça a justiça e a paz, será um grande legado”, disse o bispo.

terça-feira, 7 de março de 2017

Tema: “O Senhor fez por mim maravilhas, porque grande é a sua misericórdia” (Lc 1, 49-50).

Caxias – MA, 04 de março de 2017.

Querida e amada juventude do Maranhão.
 
Força e Fé.

A Igreja Católica do Maranhão definiu 2017 como o ANO DA JUVENTUDE. É uma bela notícia e uma importante oportunidade para todos nós, que inspirados na iluminação bíblica do Magnificat (Cântico de Maria) como tema, somos convidados a viver este ano com intensidade, deixando a nossa marca, com o rosto jovem na Igreja e na sociedade.

Os bispos do Brasil, no documento 105 da CNBB: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade, O Papa Francisco, na carta aos jovens, apresentando o Sínodo dos Bispos sobre juventude, diz: “Fazei ouvir o vosso grito, deixai-o ressoar nas comunidades e fazei-o chegar aos pastores”.

Desejo que este Ano da Juventude faça acontecer, de fato, a opção preferencial pelos jovens, e que a juventude seja protagonista, sal e luz, semente e fermento, para que as juventudes tenham vida e vida em abundância.

A todos e a todas o meu abraço e a minha benção!

Dom Vilsom Basso, scj
Bispo de Caxias
Bispo Referencial da Juventude na Igreja do Maranhão
Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB

2017 – 300 anos de Aparecida e Ano da Juventude no Maranhão

segunda-feira, 6 de março de 2017

A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor, destaca o texto

Com o título "A Palavra é um dom. O outro é um dom", foi publicada a mensagem do papa Francisco para a Quaresma de 2017. O Pontífice pede no documento que os fieis abram as portas do coração aos mais pobres e que se deixem inspirar por esta página tão significativa, que dá a chave para compreender como se deve agir para alcançar a verdadeira felicidade e a vida eterna, incitando a uma sincera conversão. O texto destaca também que a Quaresma é o momento favorável para intensificação da vida espiritual através dos meios santos que a Igreja propõe: o jejum, a oração e a esmola. 

Confira na íntegra a mensagem do papa para a Quaresma

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA A QUARESMA DE 2017

A Palavra é um dom. O outro é um dom



Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor. Jesus é o amigo fiel que nunca nos abandona, pois, mesmo quando pecamos, espera pacientemente pelo nosso regresso a Ele e, com esta espera, manifesta a sua vontade de perdão (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de 2016).

A Quaresma é o momento favorável para intensificarmos a vida espiritual através dos meios santos que a Igreja nos propõe: o jejum, a oração e a esmola. Na base de tudo isto, porém, está a Palavra de Deus, que somos convidados a ouvir e meditar com maior assiduidade neste tempo. Aqui queria deter-me, em particular, na parábola do homem rico e do pobre Lázaro (cf. Lc 16, 19-31). Deixemo-nos inspirar por esta página tão significativa, que nos dá a chave para compreender como temos de agir para alcançarmos a verdadeira felicidade e a vida eterna, incitando-nos a uma sincera conversão.

1. O outro é um dom

A parábola inicia com a apresentação dos dois personagens principais, mas quem aparece descrito de forma mais detalhada é o pobre: encontra-se numa condição desesperada e sem forças para se solevar, jaz à porta do rico na esperança de comer as migalhas que caem da mesa dele, tem o corpo coberto de chagas, que os cães vêm lamber (cf. vv. 20-21). Enfim, o quadro é sombrio, com o homem degradado e humilhado.

A cena revela-se ainda mais dramática, quando se considera que o pobre se chama Lázaro, um nome muito promissor pois significa, literalmente, «Deus ajuda». Não se trata duma pessoa anónima; antes, tem traços muito concretos e aparece como um indivíduo a quem podemos atribuir uma história pessoal. Enquanto Lázaro é como que invisível para o rico, a nossos olhos aparece como um ser conhecido e quase de família, torna-se um rosto; e, como tal, é um dom, uma riqueza inestimável, um ser querido, amado, recordado por Deus, apesar da sua condição concreta ser a duma escória humana (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de 2016).

Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é um empecilho fastidioso, mas um apelo a converter-se e mudar de vida. O primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir a porta do nosso coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o pobre desconhecido. A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio caminho. Cada vida que se cruza connosco é um dom e merece aceitação, respeito, amor. A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil. Mas, para se poder fazer isto, é necessário tomar a sério também aquilo que o Evangelho nos revela a propósito do homem rico.

2. O pecado cega-nos

A parábola põe em evidência, sem piedade, as contradições em que vive o rico (cf. v. 19). Este personagem, ao contrário do pobre Lázaro, não tem um nome, é qualificado apenas como «rico». A sua opulência manifesta-se nas roupas, de um luxo exagerado, que usa. De facto, a púrpura era muito apreciada, mais do que a prata e o ouro, e por isso se reservava para os deuses (cf. Jr 10, 9) e os reis (cf. Jz 8, 26). O linho fino era um linho especial que ajudava a conferir à posição da pessoa um caráter quase sagrado. Assim, a riqueza deste homem é excessiva, inclusive porque exibida habitualmente: «Fazia todos os dias esplêndidos banquetes» (v. 19). Entrevê-se nele, dramaticamente, a corrupção do pecado, que se realiza em três momentos sucessivos: o amor ao dinheiro, a vaidade e a soberba (cf. Homilia na Santa Missa, 20 de setembro de 2013).

O apóstolo Paulo diz que «a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro» (1 Tm 6, 10). Esta é o motivo principal da corrupção e uma fonte de invejas, contendas e suspeitas. O dinheiro pode chegar a dominar-nos até ao ponto de se tornar um ídolo tirânico (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 55). Em vez de instrumento ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidariedade com os outros, o dinheiro pode-nos subjugar, a nós e ao mundo inteiro, numa lógica egoísta que não deixa espaço ao amor e dificulta a paz.

Depois, a parábola mostra-nos que a ganância do rico fá-lo vaidoso. A sua personalidade vive de aparências, fazendo ver aos outros aquilo que se pode permitir. Mas a aparência serve de máscara para o seu vazio interior. A sua vida está prisioneira da exterioridade, da dimensão mais superficial e efémera da existência (cf. ibid., 62).

O degrau mais baixo desta deterioração moral é a soberba. O homem veste-se como se fosse um rei, simula a posição dum deus, esquecendo-se que é um simples mortal. Para o homem corrompido pelo amor das riquezas, nada mais existe além do próprio eu e, por isso, as pessoas que o rodeiam não caiem sob a alçada do seu olhar. Assim o fruto do apego ao dinheiro é uma espécie de cegueira: o rico não vê o pobre esfomeado, chagado e prostrado na sua humilhação.

Olhando para esta figura, compreende-se por que motivo o Evangelho é tão claro ao condenar o amor ao dinheiro: «Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro» (Mt 6, 24).

3. A Palavra é um dom

O Evangelho do homem rico e do pobre Lázaro ajuda a prepararmo-nos bem para a Páscoa que se aproxima. A liturgia de Quarta-Feira de Cinzas convida-nos a viver uma experiência semelhante à que faz de forma tão dramática o rico. Quando impõe as cinzas sobre a cabeça, o sacerdote repete estas palavras: «Lembra-te, homem, que és pó da terra e à terra hás de voltar». De facto, tanto o rico como o pobre morrem, e a parte principal da parábola desenrola-se no Além. Dum momento para o outro, os dois personagens descobrem que nós «nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele» (1 Tm 6, 7).

Também o nosso olhar se abre para o Além, onde o rico tece um longo diálogo com Abraão, a quem trata por «pai» (Lc 16, 24.27), dando mostras de fazer parte do povo de Deus. Este detalhe torna ainda mais contraditória a sua vida, porque até agora nada se disse da sua relação com Deus. Com efeito, na sua vida, não havia lugar para Deus, sendo ele mesmo o seu único deus.

Só no meio dos tormentos do Além é que o rico reconhece Lázaro e queria que o pobre aliviasse os seus sofrimentos com um pouco de água. Os gestos solicitados a Lázaro são semelhantes aos que o rico poderia ter feito, mas nunca fez. Abraão, porém, explica-lhe: «Recebeste os teus bens na vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado» (v. 25). No Além, restabelece-se uma certa equidade, e os males da vida são contrabalançados pelo bem.

Mas a parábola continua, apresentando uma mensagem para todos os cristãos. De facto o rico, que ainda tem irmãos vivos, pede a Abraão que mande Lázaro avisá-los; mas Abraão respondeu: «Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam» (v. 29). E, à sucessiva objeção do rico, acrescenta: «Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos» (v. 31).

Deste modo se patenteia o verdadeiro problema do rico: a raiz dos seus males é não dar ouvidos à Palavra de Deus; isto levou-o a deixar de amar a Deus e, consequentemente, a desprezar o próximo. A Palavra de Deus é uma força viva, capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa para Deus. Fechar o coração ao dom de Deus que fala, tem como consequência fechar o coração ao dom do irmão.

Amados irmãos e irmãs, a Quaresma é o tempo favorável para nos renovarmos, encontrando Cristo vivo na sua Palavra, nos Sacramentos e no próximo. O Senhor – que, nos quarenta dias passados no deserto, venceu as ciladas do Tentador – indica-nos o caminho a seguir. Que o Espírito Santo nos guie na realização dum verdadeiro caminho de conversão, para redescobrirmos o dom da Palavra de Deus, sermos purificados do pecado que nos cega e servirmos Cristo presente nos irmãos necessitados. Encorajo todos os fiéis a expressar esta renovação espiritual, inclusive participando nas Campanhas de Quaresma que muitos organismos eclesiais, em várias partes do mundo, promovem para fazer crescer a cultura do encontro na única família humana. Rezemos uns pelos outros para que, participando na vitória de Cristo, saibamos abrir as nossas portas ao frágil e ao pobre. Então poderemos viver e testemunhar em plenitude a alegria da Páscoa.

Vaticano, 18 de outubro – Festa do Evangelista São Lucas – de 2016.
Francisco

Com informações da rádio Vaticano e foto: AP

quinta-feira, 2 de março de 2017

A Campanha da Fraternidade (CF) 2017, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresenta reflexões com impacto direto na vida das pessoas, no meio ambiente e na relação de cada indivíduo com o mundo criado por Deus. Com o lema: “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15) e o tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, o grande objetivo da CF, deste ano, é promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho, sob a ótica dos biomas brasileiros.

Em Bacabal, a abertura da CF 2017 terá as três paróquias da cidade reunidas na Quadra do Colégio Nossa Senhora dos Anjos (CONASA) no próximo sábado (04), a partir das 18:00h, em uma cerimônia que deverá contar com fiéis de diversas comunidades e que será presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Armando Martín Gutierrez. 

Um dos objetivos específicos contidos no Texto-Base da CF 2017 aponta para a necessidade de conhecermos sobre cada bioma, suas belezas e significados, sua importância para a vida e para o planeta. Esse exercício ajuda as pessoas a se comprometer com ações concretas. E, obviamente, que este compromisso não se resume ao cuidado e respeito à Natureza, mas também às pessoas que estão inseridas no contexto de cada bioma brasileiro.

O Papa Francisco, na Encíclica Laudato Si’ – na qual aborda questões ecológicas e a necessidade do cuidado com o mundo, nossa “casa comum” – convida a cada pessoa a assumir uma postura de “conversão ecológica”. Dentre muitas coisas, trata-se de acolher o cuidado com os dons de Deus, das coisas mais simples às mais complexas. Junto com a experiência quaresmal, a conversão ecológica certamente é o fio condutor da Campanha da Fraternidade 2017.

Com informações da CNBB

quarta-feira, 1 de março de 2017

A Quarta-feira de Cinzas foi instituída há muito tempo na Igreja; marca o início da Quaresma, tempo de penitência e oração mais intensa. Para os antigos judeus se sentar sobre as cinzas já significava arrependimento dos pecados e volta para Deus. As Cinzas bentas e colocadas sobre as nossas cabeças nos fazem lembrar que vamos morrer; que somos pó e que ao pó da terra voltaremos (cf. Gn 3, 19) para que nosso corpo seja refeito por Deus de maneira gloriosa para não mais perecer.

Qual é o sentido?

A intenção deste sacramental é levar-nos ao arrependimento dos pecados, marcando o início da Quaresma; e fazer-nos lembrar que não podemos nos apegar a esta vida achando que a felicidade plena possa ser construída aqui. É uma ilusão perigosa. A morada definitiva é o céu.

A maioria das pessoas, mesmo os cristãos, passa a vida lutando para “construir o céu na terra”. É um grande engano. Jamais construiremos o céu na terra; jamais a felicidade será perfeita no vale em que o pecado transformou num vale de lágrimas. Devemos, sim, lutar para deixar a vida na terra cada vez melhor, mas sem a ilusão de que ficaremos sempre aqui.

Deus dispôs tudo de modo que nada fosse sem fim aqui nesta vida. Qual seria o desígnio do Senhor nisso? A cada dia de nossa vida temos de renovar uma série de procedimentos: dormir, tomar banho, alimentar-nos, etc… Tudo é precário, nada é duradouro, tudo deve ser repetido todos os dias. A própria manutenção da vida depende do bater interminável do coração e do respirar contínuo dos pulmões. Todo o organismo repete, sem cessar, suas operações para a vida se manter. Tudo é transitório… nada eterno. Toda criança se tornará um dia adulta e, depois, idosa. Toda flor que se abre logo estará murcha; todo dia que nasce logo se esvai… e assim tudo passa, tudo é transitório.

Por que será? Qual a razão de nada ser duradouro?

Com­pra-se uma camisa nova e, logo, já está surrada; compra-se um carro novo e, logo, ele estará bastante rodado e vencido por novos modelos, e assim por diante.

A razão inexorável dessa precariedade das coisas também está nos planos de Deus. A marca da vida é a renovação. Tudo nasce, cresce, vive, amadurece e morre. A razão profunda dessa realidade tão transitória é a lição cotidiana que o Senhor nos quer dar de que esta vida é apenas uma passagem, um aperfeiçoamento, em busca de uma vida duradoura, eterna, perene.

Em cada flor que murcha e em cada homem que falece, sinto Deus nos dizer: “Não se prendam a esta vida transitória. Preparem-se para aquela que é eterna, quando tudo será duradouro, e nada precisará ser renovado dia a dia.”

E isso mostra-nos também que a vida está em nós, mas não é nossa. Quando vemos uma bela rosa murchar é como se ela estivesse nos dizendo que a beleza está nela, mas não lhe pertence.

Ainda assim, mesmo com essa lição permanente que Deus nos dá, muitos de nós somos levados a viver como aquele homem rico da parábola narrada por Jesus. Ele abarrotou seus celeiros de víveres e disse à sua alma: “Descansa, come, bebe e regala-te” (Lc 12,19b); ao que o Senhor lhe disse: “Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma” (Lc 12,20).

A efemeridade das coisas é a maneira mais prática e constante encontrada por Deus para nos dizer, a cada momento, que aquilo que não passa, que não se esvai, que não morre, é aquilo de bom que fazemos para nós mesmos e, principalmente, para os outros. Os talentos multiplicados no dia a dia, a perfeição da alma buscada na longa caminhada de uma vida de meditação, de oração, de piedade, essas são as coisas que não passam, que o vento do tempo não leva e que, finalmente, nos abrirão as portas da vida eterna e definitiva, quando “Deus será tudo em todos” (cf. 1 Cor 15,28).

A transitoriedade de tudo o que está sob os nossos olhos deve nos convencer de que só viveremos bem esta vida se a vivermos para os outros e para Deus. São João Bosco dizia que “Deus nos fez para os outros”. Só o amor, a caridade, o oposto do egoísmo, pode nos levar a compreender a verdadeira dimensão da vida e a necessidade da efemeridade terrena.

E se a vida fosse incorruptível?

Se a vida na terra fosse incorruptível, muitos de nós jamais pensaríamos em Deus e no céu. Acontece que o Todo-poderoso tem para nós algo mais excelente, aquela vida que levou São Paulo a exclamar:

“Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Cor 2,9).

A corruptibilidade das coisas da vida deve nos convencer de que Deus quer para nós uma vida muito melhor do que esta – uma vida junto d’Ele. E, para tal, o Senhor não quer que nos acostumemos com esta [vida], mas que busquemos a outra com alegria, onde não haverá mais sol porque o próprio Deus será a luz, nem haverá mais choro nem lágrimas.

Aqueles que não creem na eternidade jamais se conformarão com a precariedade desta vida terrena, pois sempre sonharão com a construção do céu nesta terra. Para os que creem a efemeridade tem sentido: a vida “não será tirada, mas transformada”; o “corpo corruptível se revestirá da incorruptibilidade” (cf 1Cor 15,54) em Jesus Cristo.


A expectativa do céu

Santa Teresinha não se cansava de exclamar:

“Tenho sede do Céu, dessa mansão bem-aventurada, onde se amará Jesus sem restrições. Mas, para lá chegar é preciso sofrer e chorar; pois bem! Quero sofrer tudo o que aprouver a meu Bem Amado, quero deixar que Ele faça de sua bolinha o que Ele quiser”.

São Paulo lembrou aos filipenses: “Nós somos cidadãos do Céu!. É de lá que também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará nosso corpo miserável, para que seja conforme o seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de submeter a si toda a criatura” (Fl 3, 20-21).

A esperança do Céu e da Sua glória fazia o Apóstolo dizer:

“Os olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Cor 2,9).

E essa esperança lhe dava as forças necessárias para vencer as tribulações: “Tenho para mim que os sofrimentos da vida presente não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Rom 8,18).

Este é o sentido das Cinzas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

As dioceses maranhenses de Zé Doca, Pinheiro, Bacabal, Brejo, Coroatá, Caxias do Maranhão, Grajaú e a arquidiocese de São Luís receberam, entre os dias 17 e 19 de fevereiro de 2017, o Seminário “Laudato Sí e Repam”, iluminado pela carta do papa Francisco Laudato Si’ (Louvado Sejas). O Seminário foi organizado pelo regional Nordeste 5 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela diocese de Zé Doca. Desde 2016 a Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB e a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) têm promovido Seminários como este nos regionais da CNBB na Amazônia Legal. Este foi o terceiro provido neste ano. 

Além do contexto eclesiástico, o Seminário envolveu vários setores da sociedade civil, como organizações não-governamentais, escolas e os governos municipal, estadual e federal, com a finalidade de construir “sinais de esperança em relação ao meio ambiente e a preservação da casa comum”.

Participaram 120 pessoas, entre lideranças indígenas, sertanejos, ribeirinhos, quilombolas, pescadores artesanais, geraizeiros, quebradeiras de coco, moradores das cidades, lavradores, Pastorais Sociais, educadores, sociedade civil organizada, religiosos e religiosas, padres e bispos.

No final do encontro, os participantes publicaram uma Carta Compromisso na qual cobram “que sejam ouvidos os clamores dos povos que há séculos cultivam as terras, respeitando a biodiversidade e que mostram por suas práticas que há alternativas sustentáveis; que sejam discutidos projetos de desenvolvimento com as populações afetadas, mostrando todas as informações e os relatórios de impactos socioambientais, mantidos frequentemente em segredo, apesar da Lei de acesso à Informação e que o governo escute o povo mais do que discursem sobre seus planos e projetos”.

Os participantes também se propõem a fortalecer a Repam, criando um comitê regional com representação das dioceses e articulação regional Nordeste 5 da CNBB das pastorais sociais, com apoio do secretariado do regional; reconhecer e fortalecer as lutas locais nos territórios dos diferentes povos: indígenas, quilombolas, sertanejos, pescadores artesanais, geraizeiros, quebradeiras de coco, entre outros, e participar das manifestações sociais em defesa dos direitos dos trabalhadores e povos; dar atenção especial às lutas e iniciativas de mulheres com suas manifestações; assumir o cuidado com meio ambiente na preservação e na denúncia de toda e qualquer violência que venha ferir e matar os biomas maranhenses: Cerrado, Amazônia e Caatinga, com suas riquezas de biodiversidade humana, vegetal e animal na busca do Bem Viver; apoiar as juventudes na suas lutas e reivindicações por direitos e futuro digno.

Fonte: CNBB

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O tema é: “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”

As dioceses de todo o país vão receber ainda em março o texto-base do 4º Congresso Missionário Nacional (4º CMN) que será realizado na arquidiocese de Olinda e Recife (PE), entre os dias 7 e 10 de setembro. O documento será enviado aos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para que façam a distribuição para suas dioceses. O material, para ser trabalhado nas comunidades, traz diretrizes gerais para impulsionar as Igrejas particulares para um dinamismo de saída e caminhar juntos no testemunho da alegria do Evangelho, da comunhão e do profetismo.

O tema “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída” será trabalhado em três eixos: a Alegria do Evangelho; Sinodalidade e comunhão; Testemunho e profetismo. Além disso, há um eixo transversal que percorre todo o documento “Igreja em saída na perspectiva ad gentes”.

O documento traz textos de estudos que fazem referência para todos os processos de preparação de congressos missionários, tais como: congressos diocesanos e regionais, simpósios, assembleias e encontros nas comunidades. No final de cada capítulo, o texto-base traz questões para aprofundar os eixos temáticos. Todo o material foi preparado por uma equipe de missiólogos membros da Rede Latino-americana de Missiólogos e Missiólogas (Relami) a partir do documento enviado pela Comissão teológica da Bolívia.

Durante o 4º CMN a metodologia do evento deverá girar em torno de quatro palavras inspiradoras, uma para cada dia: encontrar, contemplar, discernir e propor. O processo de preparação, iniciado em junho de 2016, com reuniões em Recife (PE), está em sintonia com a realização do 5º Congresso Americano Missionário (CAM 5), marcado para julho de 2018, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

O evento reunirá 600 delegados representantes dos 18 regionais da CNBB e outros 100 convidados, que serão hospedados pelas famílias da arquidiocese de Olinda e Recife. As inscrições devem ser efetuadas por meio dos Conselhos Missionários Regionais (Comires), conforme vagas disponibilizadas.

O 1º Congresso Missionário Nacional aconteceu em Belo Horizonte (MG) (2003). Já 2º aconteceu em Aparecida (SP) (2008) e o 3º em Palmas (TO) (2012).

Cartaz

O Cartaz destaca o conteúdo do Congresso em seus três eixos: Alegria do Evangelho; Sinodalidade e comunhão; Testemunho e profetismo. A arte evidencia a Igreja, Povo de Deus, formada por diferentes sujeitos da missão, de diversas idades e etnias (leigos e leigas, consagrados e consagradas, padres, diáconos, bispos e o papa). Todos caminham juntos depois de terem sido encontrados por Jesus Cristo como Igreja em saída ad gentes, enviada a testemunhar a alegria do Evangelho até os confins da terra. A Igreja peregrina traz a Palavra de Deus, fonte da missão. Carrega também, a Cruz das missões jesuíticas, que marcou a Bolívia e toda a América Latina, o principal símbolo do 5º Congresso Missionário Americano (CAM 5). A arte é uma criação do Ateliê15.

Poesia

O material traz ainda a poesia “Missão é partir” escrita por dom Hélder Câmara. O texto é uma homenagem ao bispo que, por duas décadas, esteve à frente da diocese de Olinda e Recife (PE).

Missão é partir, caminhar,
deixar tudo, sair de si,
quebrar a crosta do egoísmo
que nos fecha no nosso Eu.

É parar de dar voltas ao redor de nós mesmos,
como se fôssemos o centro do mundo e da vida.

É não se deixar bloquear nos problemas
do pequeno mundo a que pertencemos:
a humanidade é maior.

Missão é sempre partir,
mas não devorar quilômetros.

É sobretudo abrir-se aos outros como irmãos,
descobri-los e encontrá-los.

E, se para encontrá-los e amá-los é preciso atravessar os mares
e voar lá nos céus,
então Missão é partir
até os confins do mundo.

Dom Helder Câmara

Com informações da ascom da Pontifícias Obras Missionárias

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Após ter sido nomeado pelo Papa Francisco no dia 07 de dezembro de 2016 para ser Bispo da Diocese de Grajaú-MA, Frei Rubival Cabral Britto, OFMCap recebeu o 3º grau do Sacramento da Ordem, ou seja, a Ordenação Episcopal.

A cerimônia aconteceu na tarde de sábado (11), na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. O bispo ordenante foi o Arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista, Dom Luis Gonzaga da Silva Pepeu OFMCap, e os Co-ordenantes, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte e Dom José Ruy Gonçalves Lopes OFMCap, Bispo Diocesano de Jequié. Também esteve presente Dom Franco Cutter, que teve aceito seu pedido de renúncia à sé episcopal da cidade maranhense , por motivo de idade, conforme o cânon 401 §1 do Código de Direito Canônico.

Para a cerimônia, que aconteceu no Ginásio de Esportes Raul Ferraz, foram acolhidos bispos de várias arquidioceses e dioceses do País, além de Padres, Ministros Provinciais dos Capuchinhos no Brasil, Religiosos, Religiosas e caravanas provenientes de cidades como Grajaú-MA, Jequié-BA, Jaguaquara-BA e Aracaju-SE.

Informações: CNBB / Regional Nordeste III

Há 10 anos, numa tarde ensolarada de 11.02.2007 milhares de pessoas concretraram-se na Quadra da Cohab para acolher seu novo bispo, após um período de vacância da sede episcopal. 

A notícia de que o então Papa Bento XVI havia escolhido um pastor para o rebanho desta porção da Igreja de Cristo deu vida e alegria ao coração de todos. A expectativa era grande para conhecer quem guiaria os nossos passos a partir de então, até o desembarcar de Dom Armando Martín Gutierrez, um espanhol nascido em Madrid - Espanha, aos 16 de dezembro de 1954. Foi um momento muito especial na vida de muitos e o momento em que Dom José Belisário passava o báculo às mãos de Dom Armando marcava o começo de uma nova história e da esperança dada por Deus ao Profeta Jeremias «E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência". (Jr 3,15)

Dez anos após desse acontecimento, novamente parte da Diocese reuniu-se agora em ação de graças, louvando e bendizendo pela presença desse pastor em nosso meio. A Celebração Eucarística aconteceu na Igreja Matriz de Sant’Ana e São Joaquim, às 18:00h do último sábado (11) e contou com a participação maciça dos fiéis das três paróquias de Bacabal e dos seus sacerdotes. 

Em sua homilia, manifestou sua gratidão pela acolhida desde aquele primeiro dia em Bacabal, e em uma atitude de humildade própria do mesmo, afirmou que "o sentido desta celebração não sou eu, mas a ternura que Deus tem por cada um de nós, para com a Igreja de Bacabal. E essa força de Deus nos acompanha e nos protege..."

Ao longo da celebração, momentos importantes de sua trajetória foram relembrados e muitas homenagens a ele rendidas, como da Paróquia Santa Teresinha, que trouxe à assembleia jovens que naquele tempo eram meninos e meninas, mas que estavam presentes na homenagem de boas vindas. A entrega de flores a Dom Armando foi muito significativa. Já a Paróquia Sant’Ana e São Joaquim, através do Ministério Luz das Nações apresentou uma coreografia e presentearam o bispo e, em nome da Paróquia São Francisco das Chagas e da Província Franciscana, falou Frei Bernardo - Provincial dos Franciscanos, agradecendo o apoio e colocando-se sempre à disposição da Diocese. O momento foi finalizado com um fraternal abraço entre ambos.
Após a bênção final e os agradecimentos, foi oferecido um coquetel no salão da igreja Matriz. 

Fotografia: Lourival Albuquerque

Como já de praxe em nossa Diocese, no período de Carnaval é oferecido além de um oásis, uma grande oportunidade para todos aqueles que buscam a alegria verdadeira: Cristo.

De 25 a 28 de fevereiro, a Renovação Carismática Católica promoverá o Rebanhão de Carnaval em vários locais da Diocese (confira abaixo). O evento trará como tema: "Meu Espírito exulta de alegria" (Lc 1,47), e se desenvolverá dentro da perspectiva do Ano Mariano e do Ano Jubilar da RCC. Em Bacabal, dentro a área de nossa Paróquia, acontecerá na Comunidade Nossa Senhora da Conceição (Porta Aberta), com uma vasta programação que contempla e preenche de vida e alegria o cristão: momentos de oração, louvor, leitura e reflexão da Palavra de Deus, experiências de fé e muita unção. 

Parte especial do Rebanhão, a Palavra de Deus será luz que iluminará todo o encontro e a pregação desta ficará por conta de dois assessores: João Luiz, Presidente da RCC do Maranhão (São Luis-MA) e Alberto Magno, da Comunidade Paráclito (Fortaleza-CE).

Para os que desejam uma grande experiência de Jesus Cristo, o encontro não tem taxa, exceto para os que vêem de outras cidades, que investirão R$ 50,00, qque será destinado à alimentação e hospedam. 

A programação começa no sábado de carnaval, às 08:00h e se prolongará durante o dia inteiro, e à noite serão realizados momentos culturais.

Locais dos Retiros em outras cidades da Diocese de Bacabal

Lago da Pedra (Sítio da Paróquia São José)
Bom Lugar (Igreja Matriz)
Vitorino Freire (Escola Família Agrícola)
Pedreiras (Centro Comunitário)
Paulo Ramos (Sítio da Paróquia)
Igarapé Grande (Morada Nova - Bernardo do Mearim)
Trizidela do Vale (Oásis Franciscano)

sábado, 21 de janeiro de 2017

O ano de 2017 será uma oportunidade muito peculiar e rica para a Igreja Católica voltar seu olhar para o papel de Maria na obra redentora, na vida de Jesus e sua singularidade em meio ao nosso povo. O Brasil celebrará os 300 anos de encontro da pequenina imagem de Nossa Senhora da Conceição no Rio Paraíba do Sul e que acarretou numa grande devoção a Virgem de Aparecida. Em Portugal celebra-se os 100 anos da aparição de Nossa Senhora do Rosário em Fátima, considerado um grande acontecimento do século XX e marcado por um forte apelo à oração e à conversão.

Verdadeiramente é um tempo para celebrar, comemorar e louvar a Deus, mas sobretudo, aprender com ela a seguir Jesus Cristo (cf. Jo 2, 5) e assim assumir o papel de cristão.

Dentre os diversos aspectos evangelizadores presentes em Maria, passo a ressaltar alguns. Ela foi escolhida para uma grandiosa missão: ser a mãe do Filho de Deus, Jesus. Soube responder ao forte apelo que Deus fez e ainda faz: vem, segue-me e vai. Ela soube percorrer um caminho de fé com total confiança e entrega ao Senhor. Por Ele ela disse sim, por Ele ela permaneceu firme até o fim, para Ele ela soube direcionar toda sua vida para Deus. Por isso ela é modelo único para toda vocação, pois seu chamado foi alicerçado num amor indizível a doação aos planos de Deus.

Soube Maria exercer um papel congregador, juntamente com os apóstolos e outras mulheres, era assídua à oração (cf. At 2, 14). Assim, foi possível que o impulso missionário explodisse em Pentecostes. Ela surge como Mãe da Igreja que nasce impulsionada pelo Espírito, sem o qual nada por ser feito.

Maria é a “estrela da evangelização” (Evangelii Nuntiandi, 82), pois ela atrai muitos para seu Filho Jesus como ela mesmo um dia fora atraída de forma apaixonante para um projeto de vida e pelo desejo sincero de buscar a Deus.

Nos tempos modernos que vivemos, a figura singular de Maria nos ensina uma liberdade total diante de Deus. Para quem tem fé obedecer a Deus é mais importante do que aos homens, pois há um desejo interno de vida eterna. Dessa forma, Maria se vê diante de Deus totalmente livre e amante de uma vontade que abre para uma vivência da liberdade de acolher, de aceitar, de ir ao encontro, de acompanhar e de amar. Por isso, Maria é mulher que escuta, decide e atua no desejo de realizar em si a vontade do seu Senhor. Em Maria vemos uma plena sintonia entre o seu olhar cheio de confiança, seu ouvir atento aos desígnios de Deus, o falar cheio do discernimento e o agir pleno de força e coragem. Ela une de forma humana e singela a fé e a vida, a promessa e o cumprimento.

Destarte, esse ano de 2017 tendo como motivação Maria tem a nos ensinar muito, pois a partir dela podemos compreender que as virtudes que nos ensina a fé nos apresenta Maria como exemplo perfeito de que vale a pena dizermos também nosso SIM ao projeto de Deus e a partir daí nascer sempre mais fiel e apaixonado discípulo missionário de Jesus Cristo.

Por Geraldo Trindade

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A data da próxima Jornada Mundial da Juventude será conhecida nas próximas semanas.

O que já se sabe no entanto, é que diferentemente dos anos anteriores, a JMJ Panamá será realizada nos primeiros meses de 2019.

O Cardeal Kevin Farrel, Prefeito do Dicastério Leigos, Família e Vida afirma a este respeito: “Não sabemos a data exata, porém provavelmente será em janeiro, fevereiro ou março devido ao clima”.

O custo terá um peso muito grande na organização do megaevento. A JMJ Cracóvia teve um custo de cerca de 46 milhões de euros, cobertos em grande parte pelos próprios participantes.

De fato, a cota de participação cobriu 70% do valor total. O Estado contribuiu com outros 10%, sobretudo com a questão da segurança. O restante do custo foi coberto graças a doações de paróquias, de particulares e de empresas.

Um estudo realizado pela consultoria GAD3 revelou que as Jornadas Mundias da Juventude representam bem mais do que apenas um evento religioso, visto que o país sede torna-se uma “vitrine para o mundo”.

A título de exemplo: 96,1% dos participantes da JMJ Cracóvia aconselham a visitar a Polônia e mais de 80%  deles asseguram que sua permanência no país melhorou a imagem anterior que tinham dele.

Do ponto de vista pessoal, mais de 90% dos peregrinos afirmam que a participação na JMJ ajudou a aprofundar a sua fé e aumentou neles o desejo de construir uma sociedade melhor.

Bispos panamenhos

E a JMJ é o tema central da Assembleia Plenária ordinária da Conferência Episcopal Panamenha, reunida  desde segunda-feira (09/01) em Clayton.

A CEP é responsável pela organização das “Jornadas das Dioceses”, o que significa que os Bispos devem planejar com zelo a acolhida e as atividades dos milhares de jovens que chegarão ao Panamá antes da JMJ 2019.

Os Bispos examinarão também a realidade nacional, iluminando-a segundo o ensinamento da doutrina da Igreja católica.

Para a JMJ no Panamá, em 2019, é esperada a participação de 1,5 milhões de jovens.

Rádio Vaticano (JE/Roma Reports)

sábado, 31 de dezembro de 2016

Caríssimos, irmãos(ãs) é com imensa alegria que convidamos sua comunidade, pastoral, grupo e movimento para participar conosco das festividades do nosso padroeiro São Sebastião (Capoeira) que tem como tema este ano: Com São Sebastião somos chamados a viver em estado permanente
de missão.

Este ano de 2017 somos chamados como paróquia a reavivar em nós o espírito missionário, fortalecendo nossa fé para realizar com imenso ardor, a grande semana missionária em nossa paróquia, a realizar-se de 16 a 23 de abril.

Estamos vivendo o “Ano Mariano”, tempo em que somos chamados a olhar o exemplo de Maria, ela que foi a primeira missionária do Reino que nos aponta para seu filho Jesus que nos diz: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”.

Sejam bem vindos! Sua presença nos alegra e nos faz comunidade.

Pe. Ribamar Cardoso Lima
Pároco

Frei Ivaldo Evangelista, OFM
Vigário

Comunidade São Sebastião (capoeira)

PROGRAMAÇÃO

Dia 12 / Quinta-Feira
Liturgia: Comunidades Santo Antonio e Nossa SEnhora de Fátima

Dia 13 / Sexta-Feira
Liturgia: Matriz, Pastoral Familiar, Pastoral do Dízimo e Pastoral da Acolhida

Dia 14 / Sábado
Liturgia: Terço dos Homens (catedral), Comunidades do Pinto Teixeira, Palmeiral, Lagoa Perto e Terço dos Homens do Povoado Capoeira

Dia 15 / Domingo
Liturgia: Comunidades Porta Aberta e São João Batista

Dia 16 / Segunda-Feira
Liturgia: COMPIPA - Noite das Santas Missões Populares 

Dia 17 / Terça-Feira
Liturgia: Comunidades São Raimundo e Santa Luzia

Dia 18 / Quarta-Feira
Convidados: Terço dos Homens (Paróquia São Francisco), Comunidades São José e Nossa Senhora Rainha da Paz

Dia 19 / Quinta-Feira
Liturgia: Terço dos Homens (Paróquia Sant'Ana e São Joaquim, Comunidades do Pau D'Arco e Mata de Ana

Dia 20 / Sexta-Feira
Convidados: Todas as comunidades, pastorais, grupos e movimentos

Fonte: Coordenação da Comunidade São Sebastião

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Na manhã desta quarta-feira (7), o Vaticano anunciou o nome do novo Bispo da Diocese de Grajaú – MA, nomeado pelo Papa Francisco, Frei Rubival Cabral Britto, 47 anos, é Frade Menor Capuchinho da Província Nossa Senhora da Piedade da Bahia e Sergipe e atualmente é diretor do Colégio Paulo VI, na arquidiocese de Vitória da Conquista (BA). As datas da ordenação episcopal e posse na Arquidiocese ainda serão definidas.

Frei Rubival é doutorando em Ciências da Educação através do Instituto Internacional de Educação na Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade Federal de Rosário, na Argentina. Em sua trajetória, atuou, entre outros ministérios, como coordenador da Animação Vocacional da Província Nossa Senhora da Piedade de Bahia e Sergipe; conselheiro provincial; presidente da Fundação Santo Antônio das Emissoras de Rádio e conselheiro da Conferência da Família Franciscana do Brasil.

Saiba mais sobre o novo bispo

Frei Rubival, nasceu em 21 de julho de 1969, na cidade de Jaguaquara-BA, filho de Rubens Alves Brito (In memoriam) e Maria de Lourdes Cabral Brito. Desde jovem tinha participação ativa na vida da igreja, como conta Zélia Maria de Almeida, que diz que ele “demonstrava grande interesse pelas coisas de Deus”.

Em sua Paróquia, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Jequié, desde a juventude atuou na vida pastoral da igreja, participando de grupos como o JUEC, Apostolado da Oração, Pastoral da Criança e também atuou como coroinha, sempre manifestou o desejo de estar perto do Senhor.

Participou de um Encontro Vocacional da Diocese de Jequié em 1997, onde percebeu sua inclinação ao sacerdócio, porém em 1989, ao conhecer os Frades Capuchinhos em Jaguaquara, sentiu-se convidado a ser religioso Capuchinho.

Em 1990, na cidade de Alagoinhas-BA, ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e em 1992, fez o ano do noviciado em Esplanada-BA, onde emitiu os primeiros votos de castidade, pobreza e obediência pelas mãos do então Ministro Provincial Frei Carlos Inácio de Souza.

Estudou Filosofia no Instituto de Teologia de Ilhéus, período no qual também se dedicou à pastoral vocacional, de modo a ajudar outros jovens a discernirem sua vocação. Na Universidade Católica do Salvador iniciou e concluiu a Teologia, período no qual prestou importantes serviços pastorais à comunidade de Valéria, na capital baiana.

Frei Rubival é doutorando em Ciências da Educação através do Instituto Internacional de Educação na Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade Federal de Rosário, na Argentina.

Foi ordenado sacerdote no dia 17 de dezembro 2000. Na Província exerceu diversos serviços, como Promotor Vocacional Provincial, Secretário Provincial, Ecônomo e Formador, Administrador Paroquial, Definidor Provincial para as Missões, Mestre de Noviços e entre 2007 e 2013, Ministro Provincial. Participou de uma missão em Benin – África.

Atualmente trabalha na cidade de Vitória da Conquista, como Vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santo Antônio de Lisboa e é diretor do Colégio Paulo VI.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

TEMA: “MARIA, CHEIA DO ESPÍRITOSANTO E FÉ, ENSINA-ME A VIVER O MEU BATISMO”. De 26 de Novembro à 08 de Dezembro de 2016

Caríssimos irmãos e irmãs, Paz e bem!

Aproxima-se o momento forte de espiritualidade e comunhão fraterna com a Igreja particular da nossa Diocese de Bacabal.

Neste ano estamos refletindo o tema: “Maria Cheia do Espírito Santo e fé: ensina-me a viver o meu batismo”. Maria cheia do Espírito Santo acolheu o dom mais precioso de Deus: Jesus Cristo, que veio
habitar entre nós para a salvação de todos para que ninguém se perca, e para que todos sejam um, assim como Ele e o Pai são um (Jo. 17,21).

Maria procurou viver a dimensão profunda do batismo se tornando a grande evangelizadora, convidando-nos a “fazer o que Ele vos disser” (Jo. 2,5). Iluminados por esta experiência de Maria, seremos chamados nestes dias a refletir sobre a vivência do nosso batismo como porta de entrada para vivermos o sentido de pertença do ser Igreja missionária a caminho do reino definitivo.

Imaculada Conceição de Maria abençoe e protejanossa diocese e nossa comunidade.
PROGRAMAÇÃO

1º Dia: 26/11/2016 - Sábado
06:00 - Ofício Divino das Comunidades Diáconos Permanentes, logo após café comunitário
19:30 – Missa
Liturgia: Comunidade Porta Aberta e ALAM
TEMA: "Alegra-te cheia de graça! O Senhor está contigo!" Lc 1,28
Noitários: Ruas Teixeira Mendes, Humberto de Campos e Abdoral Cordeiro

2º Dia: 27/11/2016 - Domingo
08:00 - Missa
19:30 – Missa
Liturgia: Comunidade Santo Antonio – Leitura e Canto
TEMA: “Eis aqui a Serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra!” Lc 1,38
Noitários: Ruas André Mota e Fé em Deus

3º Dia – 28/11/2016 – Segunda - feira
19:30 – Missa
Liturgia: Terço dos Homens - Paroquial– Leitura e Canto
TEMA: A minh'alma engrandece o Senhor, exulta meu espírito em Deus, meu Salvador! Lc 1,46-47
Noitários: Ruas Antigo Campo de Pouso e Luís Domingues

4º Dia – 29/11/2016 – Terça – feira
19:30 – Missa
Liturgia: Legião de Maria– Leitura e Canto
TEMA: Porque olhou para a humildade de sua serva, doravante as gerações hão de chamar-me de bendita! Lc 1,48
Noitários: Travessa Gomes Vidal e Rua da Paz

5º Dia – 30/11/2016 – Quarta – feira
19:30 – Missa
Liturgia: Comunidades: Santa Luzia e Nossa Senhora de Fátima - Leitura
TEMA: O Poderoso fez em mim maravilhas, e Santo é seu nome! Lc 1,49
Noitários: Travessa Luís Domingues e Rua Florêncio Monteiro

6º Dia – 01/12/2016 – Quinta – feira
19:30 – Missa
Liturgia: RCC– Leitura e Canto
TEMA: Seu amor para sempre se estende, sobre aqueles que O temem! Lc 1,50
Noitários: Ruas da Esperança e Getúlio Vargas

7º Dia – 02/12/2016 – Sexta - feira
19:30 – Missa
Liturgia: Comunidade São João Batista – Leitura e Canto
TEMA: Manifesta o poder de seu braço, dispersa os soberbos. Lc 1,51
Noitários: Ruas 10 de Novembro e Monte Castelo

8º Dia – 03/12/2016 – Sábado
18:00 – Missa – Logo após bingo
Liturgia: Comunidade Matriz – Leitura e Canto
TEMA: Derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes. Lc 1,52

9º Dia – 04/12/2016 - Domingo
08:00 - Missa
19:30 – Missa
Liturgia: Comunidade: São José e Rainha da Paz - Leitura
TEMA: Sacia de bens os famintos, despede os ricos sem nada. Lc 1,53
Noitários: Ruas 1º de Maio e Gomes Vidal

10º Dia – 05/12/2016 – Segunda - feira
19:30 – Missa
Liturgia: Pastoral Familiar e Pastoral do Dízimo Paroquial– Leitura e Canto
TEMA: Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor. Lc 1,54
Noitários: Ruas São João e José Bonifácio

11º Dia – 06/12/2016 – Terça - feira
19:30 – Missa
Liturgia: Mãe Rainha e Catequese– Leitura e Canto
TEMA: Como havia prometido a nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre! Lc
1,55
Noitários: Ruas Cleomenes Falcão e Sete de Setembro

12º Dia – 07/12/2016 – Quarta- feira
19:30 – Missa
Liturgia: Focolares e Acólitos– Leitura e Canto
TEMA: Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração. Lc 2,19
Noitários: Ruas Frederico Leda e Tavares de Moura

13º Dia – 08/12/2016 – Quinta - feira
07:00 - Ofício Divino das Comunidades FAM e SAM, logo após café comunitário
18:00 – Procissão e logo após a Santa Missa com
Dom Armando
Liturgia: Comunidade Porta Aberta
TEMA: Fazei tudo o que Ele vos disser! Jo 2,5
Noitários: Ruas Teixeira de Freitas, Osvaldo Cruz e Maranhão Sobrinho
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o apoio da Pastoral da Aids e do Ministério da Saúde, lançou na manhã desta terça-feira, 29, na sede em Brasília (DF) a Campanha “Juntos podemos construir um futuro sem Aids”. A iniciativa busca além do incentivo a testagem precoce, fazer com que as pessoas comecem o tratamento imediatamente ao se descobrirem com HIV, estratégia fundamental para evitar danos à saúde e reduzir a transmissão do vírus. A ação tem como objetivo disseminar informações sobre a doença, as formas de prevenção e tratamento, aproveitando a ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro. 

O evento de abertura teve a participação do bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da instituição, Dom Leonardo Steiner; do ministro da Saúde, Ricardo Barros; a diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Drª Adele Benzaken, o Secretário Executivo da Pastoral da Aids, Frei José Bernardi e o assessor da Pastoral da Aids, Frei Luiz Carlos Lunardi. Também estavam presentes Ana Carolina Barbosa de Souza e o Padre Mauro Sergio Marçal, que recentemente assumiram estas funções na Pastoral da Aids. 

“Esse cuidado em relação aos nossos irmãos e irmãs infectados pelo vírus da Aids merecem a nosso zelo”, declarou dom Leonardo. Ele recordou da atuação da Igreja com as pessoas que vivem com o vírus da Aids. “Nós como igreja percebemos que não bastava acolher, era preciso ir ao encontro, despertar, conscientizar e também fazer com que a sociedade depois com a ajuda do governo realmente despertasse para a questão tão grave que é a Aids”, disse. 

Para o secretário executivo da Pastoral da Aids, frei José Bernardi, “a epidemia da aids é complexa, multiforme e não pode ser vencida por uma estratégia única ou por um só ator social. Por isso, vejo como muito importante que os agentes de pastoral da Igreja se envolvam nesse esforço para diminuir as taxas de incidência de HIV, que significa menos gente sofrendo com uma doença que pode ser evitada”. 

Campanha 

A campanha contará com o apoio de 11 mil paróquias em todo o país e o objetivo é fazer com que as pessoas comecem o tratamento assim que se descobrem com HIV. A meta do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) é, até 2020, tornar o número de novas infecções baixo a níveis não epidêmico cumprindo a meta 90-90-90: que 90% de todas as pessoas com HIV conheçam seu diagnóstico, que 90% das diagnosticadas sejam tratadas imediatamente, e que 90% das tratadas possuam carga viral indetectável e não possam mais transmitir o vírus. 

“É importante ressaltar que o tratamento é gratuito no SUS e que as pessoas devem iniciar esse tratamento o mais rápido possível para conviver melhor com o vírus”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante o lançamento da Campanha. 

 O assessor da Pastoral da Aids, Frei Luiz Carlos Lunardi, afirma que as ações de cunho comunitário, das Pastorais, grupos e Movimentos da Igreja Católica tem contribuído significativamente na resposta ao HIV com ações entre populações mais vulneráveis. O trabalho no incentivo ao diagnóstico precoce e na motivação e acompanhamento para o tratamento tem sido intensivo pelos agentes das Pastorais.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016


O Papa Francisco nomeou Dom Orlando Brandes como novo arcebispo de Aparecida (SP). O pontífice aceitou nesta quarta-feira (16) o pedido de renúncia por idade de Dom Raymundo Damasceno, que ocupa o cargo há 12 anos, e também anunciou Brandes como substituto.

Dom Orlando Brandes tem 70 anos e será transferido da arquidiocese de Londrina (PR), onde ocupa o cargo desde 2006. Ele deve tomar posse como arcebispo de Aparecida em janeiro de 2017. Dom Raymundo vai dar continuidade aos trabalhos religiosos em Brasília (DF).

Brandes foi nomeado bispo de Joinville (SC) em 1994 e foi transferido em 2006 para a Arquidiocese de Londrina. Ele também foi presidente da Comissão para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre 2007 e 2011 e delegado para a 5ª Conferência do Conselho Episcopal Latino-Americano em Aparecida.

A substituição acontece após o Papa aceitar o pedido de renúncia por idade de Dom Raymundo feito em 2012. Pelo direito canônico, o arcebispo deve renunciar ao cargo quando completar 75 anos.

O cardeal Dom Raymundo Damasceno deixa o posto de arcebisto de Aparecida depois de mais de uma década. Nesse período, ele também exerceu a presidência da CNBB, participou do conclave que elegeu o Papa Francisco, participou de quatro Sínodos no Vaticano e foi nomeado cardeal pelo Papa Bento XVI.

Para ele, entre os momentos mais marcantes de sua atividade religiosa em Aparecida estão as visitas de dois pontífices.

"Esses eventos ficaram marcados na minha memória, primeiro a visita do Papa Bento 16. Em um segundo momento, a visita do Papa Francisco em 2013, que veio para a JMJ [Jornada Mundial da Juventude] e fez questão de vir a Aparecida, para mostrar sua devoção à Santa. São momentos inesquecíveis, de grande experiência espiritual para mim", disse Damasceno.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 14 de novembro de 2016


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

No último domingo do mês de outubro foi celebrada a Missa de encerramento do mês missionário, com a presença de todas as comunidades da Paróquia, em um momento de grande festividade.

A celebração eucarística foi presidida por Frei Ivaldo Mendonça, que destacou as iniciativas missionárias da paróquia, a exemplo das celebrações nas casas das famílias, entrando em sintonia com a orientação do Papa Francisco de sermos uma Igreja em saída. 

Confira algumas fotos:

Fotografia: Lourival Albuquerque
"Jesus é o maior e o primeiro evangelizador" (Papa Francisco)

"Do bom discípulo nasce o bom missionário" (Cardel Dom Cláudio Hummes)

A Coordenação Diocesana da Pastoral do Terço dos Homens tem a honra de lhes convidar para a 8ª Caminhada do Terço dos Homens, que acontecerá dia 19/11 na cidade de Bacabal-MA. 

Programação:

Saída às 17:00h da Igreja de São Francisco para a Igreja de Sant'Ana e São Joaquim, seguindo logo após para a Catedral Diocesana Santa Teresinha, onde acontecerá a celebração da Santa Missa.

A sua presença será de suma importância para o bom êxito desta caminhada.

Agradece: a Coordenação


O Arcebispo sírio-católico de Mosul, Kirkuk e de todo o Curdistão, Dom Petros Mouché, presidiu uma significativa celebração na Catedral da Imaculada Conceição de Qaraqosh, cidade que tinha mais de 60 mil habitantes antes da entrada dos jihadistas do EI, a maioria cristãos.

"Um gesto de reparação - explicou o sacerdote sírio-católico Padre Jahola - pela profanação sofrida pelo local sacro. Foi a primeira missa desde a queda da cidade e a fuga de seus habitantes".

"A Liturgia - relatou - desenvolveu-se entre as paredes escurecidas pelas fumaça, entre os escombros do teto desabado parcialmente, entre os restos de bancos usados como lenha e as siglas do Isis pintadas nas paredes".

Os hinos cantados em aramaico, a língua de Jesus, voltaram a ecoar nas naves da Catedral, na tentativa de apagar o ódio manifestado ali dentro nestes dois anos. Os votos do Padre Jahola é que depois de tanto sofrimento para os cristãos iraquianos, abram-se as portas para uma verdadeira cidadania, de estabilidade e de segurança. Que ao tempo da exclusão, siga-se um tempo de inclusão.

















Fonte: Radio Vaticana