A Igreja-mãe dos jesuítas em Roma, a ‘Chiesa Del Gesú’, será sede na tarde de sexta-feira, 27, dos funerais de um travesti colombiano, morador de rua, morto por agressão na capital italiana, em julho passado.
O corpo de Andrea Quintero, 28, que combateu com a dependência de drogas e morou nas ruas ao redor da Estação Ferroviária Termini de Roma, foi encontrado ao longo dos trilhos na estação, em 29 de julho. Um inquérito aberto na época concluiu que o colombiano morreu em consequência da violência sofrida. Até hoje ninguém foi preso pela agressão.
O atraso na organização dos funerais deve-se ao fato que sua família nunca fez pedido de repatriação do corpo ou forneceu instruções sobre como realizá-lo.
Enfim, o Centro Astalli, associação da Companhia de Jesus que se ocupa de refugiados, interveio para realizar a celebração do serviço fúnebre, em colaboração com a Caritas e funcionários da prefeitura. A Ministra da Integração, a congolesa Cécile Kyenge, confirmou sua presença na cerimônia.
O padre jesuíta Giovanni La Manna, diretor do Centro Astalli, disse que as exéquias serão ocasião não apenas para chorar a morte de Quintero, mas oferecerão “um sinal para toda a comunidade romana, distraída diante de tantas pessoas que enfrentam a discriminação e que vivem suas dificuldades na indiferença de nossa cidade”.
Todavia, os funerais do travesti na Igreja de Jesus expressam um clássico gesto de misericórdia da ‘Igreja de Francisco’ com quem viveu e morreu às margens da sociedade.
Na foto, a imagem da Chiesa del Gesù no dia em que o Papa Francisco a visitou, 31 de julho de 2013, dia de Santo Inácio. A próxima ida do Papa à igreja será no dia 3 de janeiro próximo.
Fonte: Rádio Vaticana
O corpo de Andrea Quintero, 28, que combateu com a dependência de drogas e morou nas ruas ao redor da Estação Ferroviária Termini de Roma, foi encontrado ao longo dos trilhos na estação, em 29 de julho. Um inquérito aberto na época concluiu que o colombiano morreu em consequência da violência sofrida. Até hoje ninguém foi preso pela agressão.
O atraso na organização dos funerais deve-se ao fato que sua família nunca fez pedido de repatriação do corpo ou forneceu instruções sobre como realizá-lo.
Enfim, o Centro Astalli, associação da Companhia de Jesus que se ocupa de refugiados, interveio para realizar a celebração do serviço fúnebre, em colaboração com a Caritas e funcionários da prefeitura. A Ministra da Integração, a congolesa Cécile Kyenge, confirmou sua presença na cerimônia.
O padre jesuíta Giovanni La Manna, diretor do Centro Astalli, disse que as exéquias serão ocasião não apenas para chorar a morte de Quintero, mas oferecerão “um sinal para toda a comunidade romana, distraída diante de tantas pessoas que enfrentam a discriminação e que vivem suas dificuldades na indiferença de nossa cidade”.
Todavia, os funerais do travesti na Igreja de Jesus expressam um clássico gesto de misericórdia da ‘Igreja de Francisco’ com quem viveu e morreu às margens da sociedade.
Na foto, a imagem da Chiesa del Gesù no dia em que o Papa Francisco a visitou, 31 de julho de 2013, dia de Santo Inácio. A próxima ida do Papa à igreja será no dia 3 de janeiro próximo.
Fonte: Rádio Vaticana
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